A Comissão de Minas e Energia deu um passo significativo ao aprovar a criação de uma subcomissão especial dedicada a discutir o novo marco regulatório e a expansão do setor mineral. Essa iniciativa é importante para alinhar o desenvolvimento econômico com a sustentabilidade e a segurança ambiental, reforçando o compromisso do Brasil com um crescimento responsável e inclusivo.
O Deputado Federal Ulisses Guimarães (MDB), membro efetivo desta subcomissão, destaca a importância dessa medida. “Para nós mineiros, é um tema muito importante. No Sul de Minas, temos uma forte tradição mineradora. No Planalto de Poços de Caldas, por exemplo, temos a mineração de bauxita e a primeira mina de urânio do País. Também estamos avançando em pesquisas de terras raras”, afirma Ulisses Guimarães.
O setor mineral é um dos pilares da economia brasileira, gerando renda, empregos e riqueza. Em Minas Gerais, estado conhecido por sua rica diversidade mineral, há mais de 200 tipos de minerais explorados. Esse dado evidencia a relevância de discutir a mineração de forma responsável, garantindo a preservação dos recursos naturais para as futuras gerações.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o setor de mineração no Brasil emprega diretamente cerca de 200 mil pessoas e indiretamente outras 800 mil, representando aproximadamente 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Esses números ressaltam a importância de um marco regulatório que incentive a expansão do setor, mas sempre com foco na sustentabilidade.
A criação desta subcomissão especial é um marco na trajetória da mineração brasileira. Ela visa não apenas a atualização das legislações vigentes, mas também a promoção de práticas mais sustentáveis e inovadoras. “Temos que trabalhar este tripé. A atividade da mineração tem que ser ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável”, afirma o Deputado.
A Comissão de Minas e Energia, com o apoio de seus membros, está empenhada em estabelecer um diálogo construtivo entre as partes do setor, incluindo governos, empresas, comunidades e organizações ambientais. Esse esforço conjunto garantirá que a mineração continue sendo um motor de desenvolvimento econômico, mas sem comprometer o equilíbrio ecológico e a justiça social.